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RODA DE CONVERSA

Hoje a Associação Viver e Conviver esteve participando da Roda de Conversa a convite da  SESPA/ 9ª Região, com o assunto:  Promover os Direitos das Crianças e Jovens e Reduzir sua Vulnerabilidade ao Mercado do Sexo e as Drogas: Desafios para os municípios turísticos da Amazônica, proferida pelo professor e psicólogo Alessandro de Oliveira dos Santos do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia da USP/SP, autor do tema como tese de doutorado. No encontro estiveram presentes representantes das Instituições mais importantes que se interessam pelo asuto como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), o PROPAS cidadania, e a Viver e Conviver como a única Associação presente voltada para a proposta da Roda de Conversa. Crianças e Adolescentes em situação de risco. Ditas Vulneráveis aos componentes individuais, sociais e Programático.

O professor Alessandro nos proporcionou com seus estudos relevantes informações as quais nos fez enxergarmos de forma mais aprofundada a problemática existente no contexto social no que cerne a má gestão do Turismo no Brasil, ocasionando a mercantilização sexual de crianças e adolescentes. Segundo o professor, os turistas internacionais têm uma visão distorcida do Brasil e do seu povo, isso se deu pelo fato de ao longo dos anos terem sido associadas imagens de mulatas semi nuas pulando carnaval, ao turismo brasileiro, visto que, o próprio governo se utiliza dessas ofertas insinuantes como marketing e cartão visita do país. Tais programas servem de ferramentas para proporcionar o agravo a vulnerabilidade individual, social e programática, ou seja, refere-se ao grau e qualidade da informação disponível aos indivíduo sobre determinado agravo, inserção dos indivíduos na sociedade que favorecem ou não sua suscetibilidade a determinado agravo ou risco e a implantação e implementação de políticas públicas adaptadas à realidade sociocultural de determinado local.

Diante de tais informações, podemos concluir que a sociedade brasileira deve pugnar por ações mais atuantes advindas do Poder Público em todas as suas esferas (União, Estados e Municípios). Só com a atuação mais intensiva e criteriosa do Estado, é que se pode vislumbrar a erradicação ou pelo menos a redução desses problemas em nosso país.

Lorena L. Lisboa

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